quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Conjuntivite

Devido à existência de alguns casos de conjuntivite, detectados em todas as salas do colégio, achámos pertinente publicar uma pequena informação sobre o assunto. Esperamos que seja útil para todos os Pais.


A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva. Conheça algumas formas de prevenir e evitar esta doença.

O que é?

A conjuntivite é uma doença em que há inflamação da conjuntiva (membrana mucosa que reveste o globo ocular).



Quais as causas

Existem várias causas de conjuntivite:


  • Vírus.

  • Alergias (pó, pólen, pêlo de animais e outros alergénios).

  • Agentes físicos (vento, pó).

  • Agentes químicos (fumo, poluição do ar).

  • Bactérias.

  • Doenças sistémicas (que afectam vários órgãos).

Quais os sintomas


Os sintomas são vários:



  • Olho(s) vermelho(s).

  • Sensação de areia nos olhos/prurido (comichão), uni ou bilateral.

  • Corrimento ocular aquoso (se conjuntivite viral) ou tipo pus (se conjuntivite bacteriana).

  • Visão ligeiramente turva ou enevoada.

  • Hipersensibilidade à luz (fotofobia).

  • Dor ocular.

A conjuntivite viral e bacteriana podem estar associadas a outras infecções e afectar um ou ambos os olhos. A forma bacteriana pode estar associada a infecção respiratória ou da garganta. Há produção de pus (secreções espessas, amarelo-esverdeadas) e intumescimento das pálpebras que tendem a aderir uma à outra. A conjuntivite alérgica afecta mais frequentemente os dois olhos e dá preferencialmente prurido intenso e lacrimejo.



Como se diagnostica


Basta a observação do médico para se fazer o diagnóstico de conjuntivite. Se a situação for grave, resistente ao tratamento ou recorrente, torna-se necessário colher uma amostra de secreções para análise laboratorial, com o objectivo de se determinar com precisão a causa e implementar uma terapêutica mais dirigida.



Como se desenvolve


A conjuntiva reveste o olho e a parte interna das pálpebras, estando exposta a uma série de agentes agressores (vírus, bactérias, alergénios, vento, poluição). As lágrimas protegem a conjuntiva destes agentes agressores. Por vezes, a agressão é de tal modo intensa que surge inflamação da conjuntiva (conjuntivite). É uma doença incómoda, que habitualmente responde bem ao tratamento e tem um bom prognóstico. O contágio de terceiros é relativamente frequente nas formas infecciosas.



Formas de tratamento


O desconforto provocado pela conjuntivite pode ser aliviado com a colocação de compressas quentes humedecidas, durante 5 minutos, 3 a 4 vezes por dia, no(s) olho(s) afectado(s), com as pálpebras fechadas.



As conjuntivites virais não necessitam de qualquer tratamento específico, desaparecendo ao fim de uma semana.


Nas conjuntivites bacterianas, em que há produção de pus, devem-se lavar os olhos com água morna e depois usar um pano para eliminar o pus.
O médico poderá prescrever um antibiótico para aplicação local no olho(s) afectado(s). Os antibióticos servem apenas para tratar conjuntivites bacterianas.


Nas conjuntivites alérgicas não se devem esfregar os olhos e devem-se usar compressas frias para aliviar o prurido e a sensação de desconforto. Neste caso, o médico pode prescrever medicamentos que actuem sobre a alergia (vasoconstritores, anti-histamínicos tópicos ou outros).



Formas de prevenção


Existem algumas medidas simples que o doente pode adoptar no sentido de prevenir o agravamento e a disseminação da doença:



  • Não pôr as mãos nos olhos.

  • Lavar as mãos antes e depois de lavar os olhos.

  • Lavar as mãos antes e depois de aplicar os medicamentos nos olhos.

  • As toalhas de rosto e as de banho, bem como as fronhas devem ser mudadas diariamente e não devem ser usadas por outras pessoas.

  • Usar e cuidar adequadamente das lentes de contacto.


Quando consultar o médico especialista?


A conjuntivite não necessita de tratamento extenso e, na generalidade dos casos, não está associada a situações de emergência. Porém é uma situação incómoda, que exige um diagnóstico diferencial com várias outras situações, é altamente contagiosa e, ocasionalmente, pode originar complicações corneanas, devendo o doente dirigir-se imediatamente ao médico logo que os sintomas surjam para ser efectuado o respectivo diagnóstico e tratamento.


Pessoas mais predispostas


  • Crianças (devido à alta contagiosidade das conjuntivites virais e ao facto delas desrespeitarem com maior facilidade as medidas de higiene necessárias para prevenir a disseminação desta doença).

  • Doentes alérgicos.

  • Doentes com doenças sistémicas.

    Dr. Rui Farinha revisto por Dr.ª Fernanda LouroOninet - Portal "Viva Saudável":
http://www.vivasaudavel.pt/

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Dia da Bruxa MIMI

Os Estudantes festejaram o Dia da “Bruxa Mimi”, como chamamos aqui na nossa sala, de uma maneira muito doce! Querem saber como tudo se passou? Nós contamos!
Começámos por fazer um maravilhoso doce de Abóbora!

E para podermos ver tudo muito de perto, não usámos o fogão, usámos antes uma máquina nova, muito esperta, que faz o mesmo que o fogão mas que não nos leva a correr o risco de nos queimarmos! Aqui ficam as imagens de como tudo se passou! Primeiro pusemos a abóbora
Depois juntámos laranja…

…o limão


…e o açúcar


Tapámos e deixámos cozer durante 20 minutos


Enquanto esperávamos que estivesse pronto, pintámos os frascos para guardarmos o doce!


Depois de pronto deixámos arrefecer e no fim… guardámos o nosso Doce de Abóbora nos frasquinhos pintados! Ficou ou não uma delícia?!


Depois do doce… a festa! Fomos pedir guloseimas e frutos secos aos meninos da Marina e em troca oferecemos-lhes uma história da Bruxa Mimi!



A seguir, recebemos, na nossa sala, os meninos da Vanessa que nos ofereceram uma dança em troca de guloseimas!


A nossa escola também estava toda enfeitada!



Alguns dos enfeites foram feitos por nós!



Foi um dia delicioso e muito divertido!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Curiosidades sobre o Dia das Bruxas


  • História do Dia das Bruxas
    A história desta data comemorativa tem mais de 2500 anos. Surgiu entre o povo celta, que acreditavam que no último dia do verão (31 de Outubro), os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam, nas casas, objectos assustadores tais como, caveiras, ossos decorados ou abóboras enfeitadas.Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média, quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. Aqueles que comemoravam esta data eram perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição.
  • Símbolos e Tradições
    Por esta festa estar relacionada com a morte, resgata elementos e figuras assustadoras. São símbolos comuns: fantasmas, bruxas, zombis, caveiras, monstros, gatos negros e até personagens como Drácula e Frankestein.
  • A fórmula “Trick or Treat”- “doçura ou travessura” teve origem na Irlanda, onde as crianças iam de casa em casa pedindo provisões para as comemorações do Halloween, em nome da deusa irlandesa Muck Olla. As crianças inglesas e americanas continuaram esta tradição. Com a ajuda dos pais, usam fantasias assustadoras e vão de porta em porta pela vizinhança. Felizes, terminam a noite do 31 de Outubro com sacos cheios de guloseimas, chocolates e doces.
  • No calendário da Igreja, cada dia tem o seu santo. No entanto, há mais santos do que os 365 dias do ano... Por isso a Igreja Católica escolheu o dia 1 de Novembro para os honrar a todos. Daí ser "Dia de Todos os Santos".
    No início do século VII, o Papa Bonifácio IV designou o dia 1 de Novembro como "O Dia de Todos os Santos". No século X, a Igreja dedicou o dia 2 de Novembro às almas, em memória de todos os falecidos.
  • Halloween, Dia de Todos os Santos e Dia de Finados (dos Mortos) passaram a fundir-se numa mesma tradição:
    Ø Em Portugal, no dia de Todos os Santos, de manhã bem cedinho, as crianças saem à rua em pequenos grupos para pedir o "Pão por Deus".
    Ø Passeiam, assim, por toda a povoação e, ao fim da manhã, voltam com os seus sacos de pano cheios de romãs, maçãs, doces, bolachas, rebuçados, chocolates, castanhas, nozes e, às vezes, até dinheiro!
    Ø Há povoações em que se chama a este dia, o "Dia dos Bolinhos".
    Ø Depois, almoça-se e vai-se ao cemitério pôr flores nas campas dos familiares já falecidos. Porquê? Por causa do Dia de Finados! "Finado" é a pessoa que já morreu.
    Ø É costume os padrinhos oferecerem um bolo, o Santoro, aos seus afilhados no Dia de Todos os Santos.
    Ø Antigamente todas as pessoas iam pedir o "Pão por Deus" porque havia muita pobreza e havia mesmo necessidade de pedir.
    Ø Normalmente as pessoas punham as mesas com o que tinham em casa (comida e bebida) e, quando chegavam os pobres, entravam e comiam à vontade e à saída ainda lhes davam mais alguma coisa.
    Hoje já só pedem as crianças para não se perder a tradição. E mesmo assim, só nas terras mais pequenas. É costume neste dia as pessoas confeccionarem broas para comerem e darem.

    Há diversas formas de festejar o 1º de Novembro. Cada povo festeja de acordo com a sua tradição. Algumas comunidades, mais tolerantes, poderão aceitar as razões de comemorações diferentes das suas, algumas mesmo integrando as das outras. Está neste caso Portugal onde, a par do tradicional Pão por Deus, se tem considerado admissível festejar também o Halloween. Consideremos que nenhuma das comemorações é levada hoje em dia muito a preceito ou, pelo menos, não o transmitimos às gerações mais novas com um carácter de acentuada seriedade. Nas comunidades mais religiosas, o Dia de Todos os Santos continua a ter uma importância considerável, sendo inclusivamente, a par do Natal, uma ocasião indispensável de retorno "à terra" dos que se encontram desenraizados das suas comunidades de origem. Este é o caso português.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Pão por Deus ou Halloween?

Na nossa sala decidimos juntar estas duas tradições - a portuguesa e a importada do estrangeiro, que cada vez ganha mais adeptos no nosso país.
Decidimos, portanto, pintar com os nossos dedinhos uns lindos saquinhos em pano feitos pela Jacinta. Ficaram bem giros, não acham?

Pedimos aos pais que trouxessem doces e frutos secos que juntámos com os bolinhos de azeite típicos desta época feitos pela Marina. Aqui fica a receita:

6 ovos
500 gr de açúcar
0.5 l de azeite
1 cálice de aguardente
1 colher de sobremesa de fermento em pó
Farinha até tender (cerca de 1 quilo)
Gema de ovo para dourar

Batem-se os ovos inteiros com o açúcar. A seguir mistura-se o azeite, a aguardente e, por fim, a farinha peneirada com o fermento até tender. Formam-se biscoitos, que se douram com gema de ovo e vão ao forno a cozer em tabuleiro untado com manteiga.

Recebemos a visita dos meninos da Carina que vieram contar a história da Bruxa Mimi.

Ficámos sentados a ouvir a historia com muita atenção e nem sequer nos assustámos com o ABRAKADABRA que a bruxa gritou quando agitou a sua varinha no ar!!! Como os meninos grandes foram muito simpáticos, oferecemos-lhes os doces que já tinhamos preparados.

Depois foi a nossa vez de pedirmos os doces aos meninos da sala da Vanessa. Batemos à porta e dissémos:

Bolinhos e Bolinhós
Para mim e para vós
São para dar aos finados
Que estão mortos e enterrados!

Há vela, há vela
A senhora está lá dentro
Assentada num banquinho
Faz favor de abrir a porta
Pra me dar um tostãozinho...

(Se a porta se abrir)
Esta casa cheira a broa
Aqui mora gente boa!
(ou)
Esta casa cheira a vinho
Aqui mora um anjinho!

(Se a porta não se abrir)
Esta casa cheira a pão
Aqui mora algum ladrão?
(ou)
Esta casa cheira a alho
Aqui mora algum espantalho?
Os meninos gostaram e ofereceram-nos muitas guloseimas que levámos para casa no final do dia.
Também contribuimos para enfeitar a nossa escolinha. Vejam como estava bonita!

Foi um dia maravilhoso e especial feito de alegria e muita partilha.
Cientistas